Pecar é errar o alvo. Eis os sintomas:
Quando seu coração está
buscando fora o que é de dentro, aparência em vez da essência, prefere o artificial, esquece do que se é, perde a naturalidade e o sentido da vida, coloca no corpo o que é do espírito, um vício no lugar de uma virtude.
Quando seu tesouro está
no orgulho: querer parecer o que não é, seu coração perde a humildade: que é saber ser filho de Deus.
Quando seu tesouro está
na inveja: que só existe por comparação, e a comparação separa; seu coração não tem mais o abraço gostoso da compaixão: que é sentir junto.
Quando seu tesouro está
na Ira, ficar fora de si e assim perder-se e perder a linha, seu coração perde a doce companhia paciência, que é a compreensão da dor, da sua dor e da dor do outro.
Quando seu tesouro está
na preguiça: não pensar, não sentir, não agir, seu coração perde a capacidade da diligência, que é ser diácono, que é fazer com amor.
Quando seu tesouro está
na ganância ou avareza, ignorar os meios e só ver os fins, seu coração perde o senso de generosidade, que é fazer parte do todo.
Quando seu tesouro está
na gula: querer engolir sem digerir, seu coração perde o prazer da temperança, que é equilibrar os temperos.
E finalmente, quando seu coração está
na luxúria, viver para os instintos, seu coração perde a exclusividade da castidade, que é ser de si mesmo e ser do marido, ser da esposa.
(sampleado da mulher do Paulo Leminski, a Alice Ruiz).
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