A pergunta seqüente é ‘o que seria aborto terapêutico?’ As aulas em Bioética com a profa. Naara Luna me deram algumas informações, que estão linkadas com wikipedia, pra não termos dúvidas.
Denomina-se aborto terapêutico o aborto provocado (não-espontâneo) pelas seguintes motivações:
a- para salvar a vida da gestante;
b- para preservar a saúde física ou mental da mulher;
c- para dar fim a uma gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves, e
d- para reduzir seletivamente o número de fetos para minorar a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas.
Posto isso, me sinto bem tranqüilo para tomar partido com o Ortega.
Observe que não estou tomando partido do ‘sim’ contra o ‘não’. Em última instância, nem tô falando de Aborto, e sim , de Política, e Política Econômica. Só penso que o Nicaragüense tá bem razoável na sua postura.
Ele, como chefe de Estado está tomando partido da Saúde Pùblica. Ou seja, a questão moral do aborto é circunstancial e cultural, e portanto pode ser debatido no aconchego do seio famíliar. É lá que se debruça sobre as moralidades e leviandades do ato.
No Estado de Direito, não. Ortega tá é responsabilizando o Estado e sua postura política sócio-econômica (acho que a expressão é redundante), por proporcionar e estabelecer socialmente a violação dos direitos humanos e ou a degradação financeira dos países em desenvolvimentos e a legitimação do aborto.
Ora, querem falar dos direitos humanos em relação ao aborto, mas não em relação ao empobrecimento humano da globalização. Como se as duas situações nã fossem hemorragias do ‘deste’ capitalismo doente. Eu héin! Parece papo de surdo e mudo (sic).
CONTINUA.....
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