segunda-feira, 21 de abril de 2008

Quando se Aprende a Amar, o Mundo Passa a ser Seu. Pra Início de Conversa.

Quando se Aprende a Amar, o Mundo Passa a ser Seu.

Eu não consigo parar de pensar na necessária retomada providencial da integralidade do ser humano. Tudo ao meu redor tem apontado pra isso: dos sabores do mundo entre o céu-da-boca aos vãos das filosofias; a transdisciplinaridade das relações científicas, as autopoieses das relações consumidores/cidadãos.

Afinal de contas, não queremos só comer, queremos também fazer amor.

Em se tratando das relações Consumidores/Cidadãos, estamos em estado de franca fragmentação, perdemos a noção de pertencimento. Nossos lares não nos pertencem, as ruas não são mais nossos quintais. Perdemos os direitos, mas pagamos as contas/tributos.
O lazer, assim como o ambiente público, tende a ser cada vez mais privatizado, dividindo os cidadãos em basicamente dois grupos: os que podem e os que não podem arcar com os custos dessa privatização. Os cidadãos ficam desligados de sua cidade e passam a ser usuários dela, sem um pertencimento mais profundo, sem comprometimento com seus problemas e a busca de soluções destes (Nestor Canclini). De certa forma, somos usuários de mobílias urbanas.
Vejam um ponto de ônibus, por exemplo:
É um bem público quando dele nos utilizamos pra esperar o ônibus, é um bem privado quando usado como ‘outdoor’, um sinal de violência urbana quando depredado, e um símbolo do descaso das autoridades quando depredado permanece. Há aí uma dicotomia entre Cidadãos e Consumidores, fruto da fragmentação que o Neoliberalismo Econômico nos relegou.

Em se tratando das relações existenciais, a fragmentação tem nos levado ao esquecimento (processo de Lobotomia da ideologia dos meios de comunicação) dos sentimentos e vivências amorosas. Tem gente sugerindo a individualização e o egoísmo feminino como forma de subjugar o homem e o paternalismo. O psiquiatra Flávio Gikovat diz em livro, que as mulheres devem preservar sua individualidade para serem felizes no Amor, uma vez que elas é que estão na frente deste processo de individualização, pois eram as vítimas nos relacionamentos de ‘fusão romântica’.
Olha só, eu espero ansiosamente pelo dia em que o Mundo será governado pelas mulheres. Elas são ótimas!
Continua...

Um comentário:

William Koppe disse...

Pena que a feminilidade tem sido perdida a medida que elas exigem seus "direitos iguais", se entregam ao mercado de trabalho e entram nessa arena de gladiadores onde os sentimentos não tem valor nenhum. Será que nós homens teremos queser aqueles que choram na frente dos outros, entramos na TPM e pedirmos licença paternidade para encontrarmos essa integralidade do humano?